O desejo de buscar ajuda já é um sinal de saúde — mas muitas pessoas param na dúvida: “como começar?”
A decisão de iniciar a psicoterapia pode vir acompanhada de dúvidas, medos e resistências. “E se eu não souber o que dizer?” “E se meu problema não for tão grave assim?” “E se eu não me sentir à vontade?”
Essas perguntas são comuns e compreensíveis. O que poucas pessoas sabem é que não é necessário ter respostas para começar. Basta ter o incômodo.
Não é preciso ter clareza total — é preciso ter escuta
A primeira sessão não exige preparo. Você não precisa ter um discurso pronto ou saber nomear tudo o que sente. A escuta clínica acolhe até mesmo o silêncio, a confusão e as pausas. É a partir daí que o processo se constrói.
A abordagem psicanalítica, em especial, respeita o tempo do sujeito. Não há fórmulas. Cada pessoa é escutada a partir de sua história, sua singularidade, suas dores e desejos.
O que esperar do processo?
A psicoterapia é um espaço contínuo de transformação. Com o tempo, o que antes era sintoma começa a ser compreendido. Os vínculos mudam, a forma de lidar com as emoções amadurece, o contato com a própria verdade se fortalece.
Muitas vezes, o que parecia difícil de nomear no início vai ganhando contorno. E, junto com ele, vem o alívio de poder ser escutado sem ser interrompido, interpretado ou julgado.
Começar pode ser desconfortável. Mas continuar sofrendo em silêncio é ainda mais.
A escuta terapêutica não elimina os conflitos da vida, mas oferece sustentação para enfrentá-los com mais clareza e solidez emocional. Você não precisa dar conta de tudo sozinho.
Se algo em você pede por atenção, permita-se começar. [Agende uma conversa]